Nossas Especialidades

Cirurgia Torácica

A Cirurgia Torácica é a especialidade médica que cuida das doenças do tórax e do sistema respiratório com indicação cirúrgica, nos seguintes locais: Pulmões. Parede torácica (tecidos de revestimento, ossos, costelas e os músculos do tórax)

Radiologia Intervencionista

A Radiologia Intervencionista é uma subespecialidade médica que utiliza a radiologia não apenas para o diagnóstico, mas também para o tratamento de várias doenças através da associação de princípios clínicos e cirúrgicos.

Cirurgias Robóticas

A cirurgia robótica é uma operação assistida por robôs. É uma técnica minimamente invasiva, em que todas as manobras são conduzidas pelo cirurgião e executadas por meio do robô, com controle de movimentos feito por joysticks.

Nossa Equipe Médica

Equipe formada por profissionais dedicados à especialidade de Cirurgia Torácica.

Dr. André Galante
Alencar Aranha

CRM 79505

André Galante Alencar Aranha - Doctoralia.com.br

Dr. Danilo Caribe Carneiro

CRM 205537

Realizamos Consultas, avaliações de cirurgias torácica, broncoscopias, e biópsias guiadas por tomografia.

  • Dr. André Galante Alencar Aranha

  CRM 79505

– Mestrado em Cirurgia Torácica pela Universidade Federal de São Paulo; 
– Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica;
– Professor Assistente da Disciplina de Cirurgia e Titular da Área de Cirurgia Torácica da Faculdade de Medicina da Fundação Lusiada ‘Celus’;
– Coordenador do Serviço de Cirurgia Torácica do Hospital Estadual Guilherme Álvaro, Hospital Ana Costa, Hospital Santo Amaro, e membro do corpo clínico de diversos hospitais na Baixada Santista e na cidade de São Paulo.
– Supervisor do Programa de Residência Médica de Cirurgia Torácica da Santa Casa de Misericórdia de Santos e do Hospital Guilherme Álvaro;
– Responsável Técnico da Cirurgia Torácica Santista;
– Certificado de Cirurgião de Console em cirurgia robótica pela Intuitive.

  • Dr. Antônio Nildo

  CRM 189858

Graduação: Universidade Autônoma Gabriel René Moreno- Santa Cruz, Bolívia
– Revalidação: Universidade Federal da Paraíba- UFPB
– Capacitação Cirurgia Geral: Santa Casa de Santos-SP
– Pós-Graduação: Cirurgia Torácica, Fundação Lusíada- HGA.

  • Dr. Danilo Caribe Carneiro

  CRM 205537

– Médico pela universidade Salvador (Salvador /BA);
– Formado no programa de Cirurgia Básica no Hospital Guilherme Álvaro;
– Cirurgião Torácico pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da USP-SP

Atendemos particulares, e somos credenciados Plano Ana Costa Saúde, Plano Santa Saúde. Clientes com indicação de tratamento Cirúrgico de portadores de seguros (Bradesco, Sulamérica, Porto Seguro, etc)  e demais operadoras de saúde podem ter os custos de internação cobertos pelos seus respectivos planos, com facilitação de honorários da Equipe.

Av. Senador Feijó 840 – Vila Mathias – Santos/SP
Telefone: (13) 3221-1515
Agende sua consulta pelo whatsapp: (13) 99762-6263

Câncer de pulmão

O câncer de pulmão, segundo as estimativas 2020, é o terceiro mais comum em homens (17.760 casos novos) e o quarto em mulheres no Brasil (12.440 casos novos) – sem contar o câncer de pele não melanoma. É o primeiro em todo o mundo em incidência entre os homens e o terceiro entre as mulheres. Em mortalidade é o primeiro entre os homens e o segundo entre as mulheres segundo estimativas mundiais de 2020, que apontou incidência de 2,12 milhão de casos novos, sendo 1,35 milhão em homens e 770 mil em mulheres (Inca).
No Brasil, a doença foi responsável por 28.620 mortes em 2020. No fim do século XX, o câncer de pulmão se tornou uma das principais causas de morte evitáveis.
O tabagismo e a exposição passiva ao tabaco são importantes fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de pulmão.
Em cerca de 85% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco.
O cigarro é, de longe, o mais importante fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão.
O diagnostico precoce aumenta a chance de cura da doença, porém nem sempre isto á possível, pois nos casos precoces não ocorrem sintomas.

O risco de desenvolver a doença é maior em pessoas fumantes, acima de 50 anos de idade, que fumaram mais de 1 maço por dia por 30 anos, ou dois maços por dia durante 15 anos, por exemplo (carga tabágica considerada maior do que 30 anos. maço).
Baseado nesta epidemiologia alguns estudos pelo mundo tem recomendado tomografia de tórax anual de baixa dose de radiação com método de rastreamento para o diagnóstico precoce neste grupo de pessoas. Esta conduta deve ser sempre embasada e acompanhada por médico especialista em doenças pulmonares devido aos riscos de procedimentos invasivos desnecessários.

Sintomas como tosse persistente, dor no tórax, escarro com sangue, rouquidão persistente, chiado no peito em quem nunca teve asma/bronquite, podem ser sinais de alerta.

Na suspeita clínica, exames de imagem como radiografia e tomografia do tórax podem ser o paço inicial para indicação de seguimento ou investigação mais invasiva (exames mais sofisticados como tomografia por emissão de pósitron, biopsias por broncoscopia, punção ou cirurgia)

O tratamento vai depender do estágio em que a doença se encontra. Cirurgia, Quimioterapia, Imunoterapia, Radioterapia ou Associação destas são opções que devem ser avaliadas por uma equipe multiprofissional. Especialistas de varias áreas podem contribuir para o melhor tratamento (Oncologista Clinico, Cirurgião Torácico, Radiologista, Pneumologista)

Hiperidrose

A hiperidrose é o suor excessivo, mais que o necessário para a função de regular a temperatura, e costuma ser uma condição primária (não o sintoma de outra doença) e localizada em algumas partes do corpo.

Quando generalizada (vários locais do corpo, ou por totó o corpo) pode ser de difícil tratamento e/ou ter relação com distúrbios hormonais, uso de determinadas drogas, ou se tendência individual sem causa por outras doenças.

Existem formas localizadas: mão (palmar), pés (plantar), axila (axilar), rosto e cabeça (craniofacial).

Tratamento com medicações de uso contínuo via oral, aplicação de botox (injetar a toxina botulínica na pele), medicações de aplicação no local acometido (tratamento tópico com cremes ou soluções), ou cirurgia com interrupção do impulso nervoso de nervos que comandam funções inconscientes do corpo (sistema nervoso autônomo/ simpatectomia) são possíveis. A escolha do melhor tratamento, eficiência deste, e os efeitos colaterais são variáveis conforme a localização da hiperidrose, sua intensidade, e tipo de tratamento escolhido.

Sempre deve-se optar por uma opinião de um médico especialista com experiência nesta condição para escolha da melhor opção.

Deformidades torácicas

As deformidades congênitas da parede torácica anterior acometem aproximadamente uma a cada 300 crianças e são originadas por desordens genéticas ainda não completamente conhecidas, caracterizadas pelo desenvolvimento anormal das cartilagens costais.
O pectus excavatum, também chamado tórax em funil, é a deformidade mais comum da parede torácica, representando em torno de 85% a 90% dos casos.
É caracterizado por uma depressão anterior do tórax, simétrica ou não, combinada com um desvio dorsal do esterno e da terceira à sétima costelas ou cartilagens costocondrais. A anomalia pode ser desde um leve desvio anteroposterior até uma severa depressão esternal, que pode se aproximar da coluna vertebral. Alguns pacientes também apresentam assimetria significativa entre os hemitórax direito e esquerdo, resultando na rotação do esterno. Essa deformidade acomete mais meninos (9:1) e geralmente não aparece logo ao nascimento, sendo observada à medida que a criança se desenvolve. Entre as comorbidades associadas estão a escoliose, a doença cardíaca congênita e síndrome de Marfan.
Os sintomas geralmente não são apresentados por bebês ou crianças em idade escolar. No entanto, pacientes adolescentes e adultos podem ter redução da função pulmonar e menor tolerância ao exercício. Em alguns casos, a aparência estética envolve distúrbios psicossociais que requerem terapia comportamental específica.
O pectus carinatum é outra deformidade torácica na região do osso externo, menos frequente que a primeira, que também aparece na infância e tem crescimento progressivo. Na maioria das vezes, é percebido em torno dos 10 anos de idade, acentuando-se durante a adolescência. Essa deformidade pode ou não ser acompanhada de sintomas cardiorrespiratórios. Naqueles indivíduos com sintomas, geralmente são relatados dispneia, palpitação e sibilos, que se acentuam com o exercício. Esses sintomas tendem a desaparecer com a cirurgia corretiva, na ausência de doença associada.

Derrame pleural

Derrame pleural é o acúmulo anormal de líquido no espaço pleural (espaço entre o pulmão e a caixa torácica). Pode ocorrer por aumento na formação de líquido ou por redução na sua absorção. É um problema médico comum e com mais de 50 etiologias já descritas, entre doenças pulmonares e extra pulmonares.

Dependendo do seu volume e da causa pode ser suspeitado pelo exame clinico, e confirmado para exames de imagem (radiografia de tórax, tomografia de tórax ou abdome superior, ultrassonografia…).
A identificação da causa para adequar o tratamento é fundamental.

Quando é causado por doenças clinicas com insuficiência cardíaca, insuficiência renal entre outras, necessitam compensação destas para controle. Habitualmente a possibilidade de uma punção, para coleta de amostra, com analises bioquímicas, microbiológica, histológica entre outras, auxilia o diagnóstico da causa.

Dependendo desta análise e da suspeita clinica há indicação de biopsia da pleura (membrana que recobre a caixa torácica internamente e os pulmões), e eventualmente abordagem cirúrgica por videotoracoscopia (infecção, suspeita de tuberculose, tumores….).

Cada caso sempre deve ser analisado individualmente.

Estenose traqueal

A estenose traqueal é o fechamento da via aérea superior e pode ter várias causas: a mais comum é a ocorrência de intubação orotraqueal por necessidade de ventilação mecânica em UTI. 
Além da falta de ar, frequentemente, ao respirar, ouve-se um som diferente: ao que denominamos “cornagem”, um ruído de timbre grave e característico de obstrução alta.
O tratamento da estenose é geralmente feito utilizando-se ferramentas para desobstrução endoscópica, inicialmente. Em seguida, poderá ser indicada a traqueoplastia, cirurgia que retira a estenose e reconecta as partes boas da traqueia. 
Nosso time é treinado em técnicas endoscópicas e cirúrgicas, disponíveis em diversas unidades hospitalares.

Hemoptise

Hemoptise é a expectoração de sangue ou de catarro com sangue da árvore traqueobrônquica.
A hemoptise pode estar presente em diferentes doenças respiratórias, entre elas a bronquiectasia, a bronquite crônica, a tuberculose, a pneumonia ou o câncer de pulmão.
Quando houver suspeita de hemoptise, a origem e causa do sangramento devem ser determinadas. Os pacientes com hemoptise devem ser avaliados seguindo um protocolo clínico para determinar os procedimentos diagnósticos e terapêuticos mais adequados em cada caso.
Um dos exames indicados em casos de hemoptise é a broncoscopia, que permite a visualização e a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos no aparelho respiratório, sendo principalmente útil nos episódios de sangramento persistente ou expressivo ou em casos de maior risco para o câncer de pulmão.

Tumores do mediastino

Os tumores do mediastino são relativamente incomuns quando comparados aos outros tumores malignos do corpo.

O mediastino é a região anatômica do tórax que fica entre os pulmões onde estão coração, timo (órgão com função imunológica que fica atras do osso esterno), esôfago, traqueia, linfonodos, nervos entre outros tecidos como gordura.

O mediastino e dividido em três (anterior, médio e posterior) sendo que cada região de prevalência de tumores conforme os tecidos ali localizados.

Mediastino Anterior: timoma, linfoma (estes dois os mais frequentes dentre os tumores mediastinais), tumores de células germinativas, ou crescimento da tireóide para dentro do tórax (bócio mergulhante).
Mediastino Médio: doenças do esôfago, cistos broncogênicos, aumento de linfonodos, cistos do pericárdio.
Mediastino Posterior: tumores de origem de nervos, anomalias vertebrais, cistos neuro entéricos.

Massas ou cistos benignos ou malignos crescendo nestes compartimentos podem ser assintomáticos por longos períodos, ou levar a compressão ou invasão de estruturas com dor no tórax, tosse, chiado na respiração, dificuldade para engolir os alimentos e diversos sintomas relacionados ao desequilíbrio da harmonia entre os órgãos ali localizados.

Tumores de outros órgãos podem ocorrer mais raramente no mediastino (metástases).

O diagnóstico dos tumores do mediastino pode ser suspeitado por alterações em exames de imagem como radiografia, tomografia ou ressonância de tórax, e biopsias com agulha ou cirúrgicas podem ser necessárias para definir o tipo de tumor.

O Tratamento dos tumores de mediastino varia muito conforme o tipo identificado: linfomas, por exemplo, devem ser tratado pelo hematologista com quimioterapia e/ou radioterapia, e eventuais casos podem precisar até de transplante de medula. Timomas, dependendo do estágio, tem boa chance de cura com ressecção cirúrgica de todo o tumor.

Cada caso deve ser avaliado individualmente quanto ao tipo de tumor, estágio, possível comprometimento de outros órgãos, e condições clínicas do individuo para melhor estratégia de tratamento.

Nódulo pulmonar
 
O nódulo pulmonar é definido como uma lesão circular abaixo de 3cm diâmetro em um dos pulmões. Ele pode ter dezenas de causas, sendo as mais comuns as infecções pulmonares ou cicatrizes de infecções anteriores, como a tuberculose.
O achado de um nódulo pulmonar em pacientes fumantes ou naqueles que têm ou tiveram neoplasia em outras partes do corpo constitui achado de maior significância e necessita de acompanhamento especializado. O achado característico do câncer de pulmão inicial é o nódulo pulmonar; por isso, a presença do especialista, como segunda opinião ou para acompanhar o caso em parceria com o clínico geral, é fundamental para uma condução mais acertada.
O diagnóstico do nódulo pulmonar frequentemente é um achado em exames de rotina, pois na maioria dos casos o nódulo pulmonar é assintomático. A tomografia computadorizada é o exame mais indicado, tanto para o seu diagnóstico e acompanhamento quanto para definir as condutas e tratamentos. A biópsia deve ser indicada por especialista e pode ser uma importante ferramenta na investigação do nódulo pulmonar.

Pneumotórax
 
O pneumotórax é definido como a presença de ar livre na cavidade pleural. Ele pode ser classificado em espontâneo ou adquirido.
O pneumotórax espontâneo primário ocorre em pacientes sem doença pulmonar evidente. Contudo, o tabagismo aumenta muito os riscos de aparecimento de pneumotórax espontâneo primário.
O pneumotórax espontâneo secundário ocorre como complicação de doença pulmonar conhecida, como por exemplo, enfisema ou asma.
O pneumotórax adquirido é decorrente de lesões relacionadas a traumas fechados, como a fratura de uma costela que perfura a pleura, a traumas abertos, como um ferimento por arma de fogo, ou decorrente de procedimentos médicos como punções de veias centrais, biópsias trans-torácicas ou cirurgia laparoscópica, entre outras.
O diagnóstico do pneumotórax é baseado na história e exame físico, e confirmado com a utilização de métodos de imagem. Os sintomas mais frequentes são dor torácica, frequentemente se apresentando de forma aguda e do mesmo lado da lesão, e dispneia. A gravidade do quadro clínico geralmente será proporcional ao volume de ar acumulado no espaço pleural.  
A radiografia simples do tórax pode confirmar o diagnóstico na maioria dos casos. O exame mostra a presença de faixa de ar entre a pleura visceral e a parede torácica ou diafragma. Em alguns casos, o médico pode solicitar outras posições para realização da radiografia, ou uma tomografia computadorizada de tórax (TC). A TC é útil  em situações clínicas especiais quando é necessária uma avaliação mais cuidadosa da cavidade pleural, como nos casos de enfisema de subcutâneo, ou para o diagnóstico de doenças concomitantes ao pneumotórax, como a DPOC, por permitir melhor avaliação do tecido dos pulmões.
Em alguns casos, a pressão no espaço pleural pode se elevar acima da pressão atmosférica, causando o pneumotórax hipertensivo. Essa é uma complicação grave da doença, pois cauda desvio das estruturas do mediastino, entre elas o coração e os vasos sanguíneos, podendo evoluir com obstrução do retorno de sangue ao coração e consequente diminuição do débito cardíaco, que é a quantidade de sangue que sai do coração a cada minuto. Esta condição constitui uma emergência médica, que necessita de intervenção rápida para aliviar a pressão intrapleural. 
O tratamento do pneumotórax é muito variado e depende de vários fatores incluindo o volume de ar presente no espaço pleural, o quadro clínico apresentado pelo paciente, se é o primeiro episódio ou é recorrente, a presença de outras doenças associadas, a idade e ocupação do paciente, entre outros. O médico pode optar por conduta mais conservadora, na qual é realizada a observação da evolução do pneumotórax, até a cirurgia com ressecção de parte do pulmão e da pleura.  
Um dos tratamentos mais utilizados é a drenagem torácica do pneumotórax, que é a colocação de um dreno no espaço pleural para permitir a saída do ar acumulado nesse local. O acompanhamento dos pacientes com pneumotórax submetidos à drenagem torácica deve respeitar alguns pontos fundamentais para o sucesso do procedimento, que incluem a garantia da adequada expansão pulmonar e de bom funcionamento dos drenos e a monitoração do volume de drenagem e de possível presença de fístula aérea.

Tuberculose

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, que acomete geralmente os pulmões, mas pode também afetar outros órgãos do corpo, e é considerada uma prioridade de saúde pública no Brasil.
Os principais sintomas da tuberculose abrangem tosse por mais de duas semanas, catarro, febre vespertina, sudorese noturna, cansaço, falta de apetite, emagrecimento e hemoptise. O diagnóstico da tuberculose geralmente é feito pela história clínica, associada ao RX de tórax e ao exame bacteriológico, que pode confirmar a presença do agente causador da doença. O tratamento padrão da tuberculose é medicamentoso.
A cirurgia torácica na tuberculose geralmente é indicada em situações de emergência (como hemorragia pulmonar abundante ou pneumotórax hipertensivo) e de urgência (progressão irreversível da doença e hemoptise recorrente ou persistente). Adicionalmente, a cirurgia pode ser recomendada nas complicações da doença, como empiema ou aspergilose.

Complicações cirurgicas de pneumonias

A pneumonia bacteriana é uma doença comum na infância. Na grande maioria dos casos, é tratada com antibióticos e se resolve sem complicações. Contudo, uma parte dos pacientes pode evoluir com complicações que necessitam de abordagem cirúrgica, entre elas derrame pleural, empiema, abcesso ou necrose pulmonar.
O empiema é o acúmulo de pus no espaço pleural, geralmente decorrente de uma infecção pulmonar (pneumonia). Os sintomas do empiema pleural podem variar de acordo com a gravidade, incluindo febre, tosse, dor torácica, sudorese e dispneia. As modalidades de tratamento incluem o uso de antibióticos e a punção ou a drenagem do conteúdo purulento, que será indicada pelo cirurgião torácico, a partir da avaliação de cada caso.
O Abcesso de pulmão é uma coleção de pus dentro do pulmão que pode surgir por diversas causas. Seu tratamento é com antibióticos mas alguns casos podem precisar de drenagem por cateteres ou até ressecção cirúrgica.
A pneumonia necrosante é uma condição grave, que surge como complicação rara de pneumonia. Nesses casos, a cirurgia é um dos tratamentos indicados, para ressecção de tecido pulmonar necrosado

Fratura das costelas

É comum a ocorrência de fraturas nas costelas, seja por trauma direto (queda, acidente de trânsito, esportes, etc) ou mesmo por tosse vigorosa (em geral pacientes idosos). Essa região do corpo é sensível e a fratura causa bastante dor; por isso, a primeira medida nessas situações é o controle da dor com analgésicos potentes. 
Em casos selecionados, é recomendada a fixação cirúrgica das costelas com materiais especializados. Essa recomendação é baseada na dor limitante e na possível instabilidade da caixa torácica.
A fratura das costelas pode afetar o pulmão subjacente, causando pneumotórax (entrada de ar) ou contusão grave: em ambos os casos a internação é recomendada.

Sobre a clínica

Atuando em diversos Hospitais da Baixada Santista desde 1998, mas não perdendo os vínculos com Instituições de São Paulo (Integrante do i Tórax), adquirimos vasta experiência nas doenças cirúrgicas torácicas.
No decorrer destes mais de vinte anos buscamos acompanhar os avanços tecnológicos, partindo das cirurgias com tórax aberto em quase todos os casos, evoluindo para aumento substancial das realizações através de vídeo cirurgias, com cirurgias abertas agora de exceção, chegando às cirurgias robóticas atualmente.

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